Sombras da paixão
úrios ao telefone formava um pano de fundo monótono, exceto para Lumen. Ele ma
sa em números e relatórios, trazia vida ao ambiente árido do departamento financeiro. Lumen, frequentemente, encontrava desculpas para passar por aquele set
buscando a serenidade que sempre encontrava ao observar a praça da cafeteria. O vento parecia dançar entre as árvores, e o mu
nos prazeres da vida. Seu sorriso era leve, espontâneo, como se aquele momento fosse suficiente para fazê-
amente considerou falso. Ele inclinou o corpo de forma excessivamente próxima, gesticulando com intensidade, como quem tentava encantar uma presa d
a como se algo nele gritasse para intervir, para protegê-la, mesmo que ela ainda não percebesse o perigo q
lo interfone. Sua voz era firme, m
m, s
peça que venha à min
eria ser vista como exagerada, mas a ideia de Aurora sendo manipulada ou iludida por alguém como aquele diretor
batida suave na porta int
ele, recompond
u tablet contra o corpo. Seus olhos brilhavam co
me ver? – perguntou,
icando a cadeira à
-se, po
bservou-a por um instante, o coração dividido entre a razão
seu desempenho no estágio. Tenho recebido ótimos c
Aurora cora
u me esforçando para apr
to permanecia. Ele hesitou por um momento, encaran
você se sentir desconfortável ou insegura em qualquer situação
ziu o cenho
– perguntou, a voz carrega
tênue entre proteger e invadir, e el
ser mal interpretadas, até mesmo invasivas. Quero ter certeza de que você saiba
por trás daquelas palavras, buscando na mente alguma situação que pudesse t
. Até agora, tenho tido apena
não se dissipou. Quando Aurora se levant
uro
rta, virando-se
Si
odia dizer o que realmente queria, não naquele momento. Em
cial, algo que o mundo precisa, mas que pode des
e a profundidade daquelas palavras, agradec
a nele uma coragem nova e, ao mesmo tempo, um medo indescritível. Ele sabia que, se continuasse a observá-la de longe, corria o risco de perder a