Scenas da Foz
/0/11122/coverbig.jpg?v=16e3ecc6358debf7668d47f9b21a0386&imageMogr2/format/webp)
Jo?o da Foz, uma familia de Amarante, que vie
llos Tinoco dos Amaraes. Sua filha, Hermenigilda Clara, com todos os appellidos paternos, e cinco de sua m?i. Duas criadas graves. Uma cozinheira, casada
a vi muitas vezes na sua o snr. Pantale?o, homem c?r de lagosta cozida, com cabelleira azulada pela ac??o do tempo, olhos re
districtos da cara (nesse tempo eram comarcas) era tudo agu?ado e verrugoso, como uma mól
omo bogalhos, dentes anarchicos mas brancos como o seu nedio pesco?o, bra?o rico de tecidos cellulares, rendilhado de tu
arda d'um frade bernardo, irm?o do snr. Pantale?o. Eu fiz tres dias descabellado namoro a esta rapariga,
iteira, deixando-o quasi sempre estatellado no ch?o em fórma de meia-lua. E muitas vezes vi eu com estes olhos invejosos a menina Hermenigilda a brincar com o preto na sala, onde eu podia devassar estes innocentes
tambem era morgada, e a snr.a D Hermenigilda, por consequencia, uma opulenta herdeira. Soube mais que o snr. Pantale?o remo
avós na India, e na Amarante. A herdeira, por segunda e inevitavel consequencia, tinha nas veias doze canadas b
u que o digo. Ent?o era elle esbelto, e galhardo, amigo de mulheres novas e vinho velho, como Byron, que elle vira no theatro de S. Carlos em 1813, e affirmava que bebeu com elle uma garrafa de aguardente de can
-se Bento de Castro da Gama, e n?o sei que mais. Era natural de Cabeceiras de
arte de bem pensar, n?o exime um fraco mortal de pensar o peor que é possivel. D'essas envestidas nocturnas á moral, resultou um escandalo em cas
ellinhas de gelêa{14} de m?o de vacca, para o indemnisar das succulentas bochechas que d
a se habilitar a cadete, e estabeleceu-lhe avultada pens?o para se habilitar a exercer todas as travessuras e maroteiras de que o seu caracter era susceptivel. Em seis mezes de pra?a
legitima alguns mil cruzados, foi gastal-os em Lisboa o melhor que p?de
eram santos var?es, doutos, e alegres. Ahi conhecemos José Pacheco d'Andrade, morgado de uma casa illustre, que nos ensinou a jogar o pau, como bom mestre que era! Na feira do Arco vimol-o nós uma vez varrer a feira com admiravel limpeza! Saltava como um gamo, e apanhava pela cerne
que tem isto com a
?o feita, escreve as cousas como ellas lhe escorregam dos bicos da penna. Nem acizelo o
/0/71207/coverorgin.jpg?v=44f167c4dbf232de977ca6eb49d8299d&imageMogr2/format/webp)
/0/26291/coverorgin.jpg?v=80c448eae65eb5676ca1dc553e5dee74&imageMogr2/format/webp)
/0/83668/coverorgin.jpg?v=a520f41e2ac067809d61061083c7fcd6&imageMogr2/format/webp)
/0/93749/coverorgin.jpg?v=570ec642f9e3ca167b51cbf8fae04e15&imageMogr2/format/webp)
/0/91369/coverorgin.jpg?v=8589747b2b97feda4147e8a03dd56ab8&imageMogr2/format/webp)
/0/90950/coverorgin.jpg?v=22f020468c7893d4fba41f46b54ff5a2&imageMogr2/format/webp)